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BNCC - Base Nacional Comum Curricular

  • Honua
  • 16 de nov. de 2017
  • 5 min de leitura

O que é a BNCC?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento previsto desde a Constituição de 1988, com o objetivo de organizar e determinar o conteúdo mínimo que deve ser ensinado em todas as escolas públicas e privadas do país. Documento este que mais recebeu sugestões e contribuições na história do país! Isso já mostra a importância que possui, não só para os educadores, mas para o país inteiro.

Visa nortear o que é ensinado nas escolas do Brasil inteiro, englobando todas as fases da educação básica, desde a Educação Infantil até o final do Ensino Médio. Trata-se de uma espécie de referência dos objetivos de aprendizagem de cada uma das etapas de sua formação. Longe de ser um currículo, a Base Nacional é uma ferramenta que visa a orientar a elaboração do currículo específico de cada escola, sem desconsiderar as particularidades metodológicas, sociais e regionais de cada uma.

Isso significa que a Base estabelece os objetivos de aprendizagem que se quer alcançar, por meio da definição de competências e habilidades essenciais, enquanto o currículo irá determinar como esses objetivos serão alcançados, traçando as estratégias pedagógicas mais adequadas.


“A Base é um documento normativo que define o conjunto orgânico progressivo das aprendizagens essenciais e indica os conhecimentos e competências que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade. Ela se baseia nas diretrizes curriculares nacionais da educação básica e soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para formação integral e para a construção de uma sociedade melhor.” – Maria Helena Guimarães, Secretária Executiva do Ministério da Educação.

O que alterou nas escolas?


Abaixo um vídeo explicativo sobre as alterações e implementações feitas na BNCC para a estrutura do currículo do ensino para crianças e adolescentes do ensino.

Como foi redigida e elaborada a base?


Depois da definição dos profissionais que fariam parte da comissão de especialistas para a elaboração da proposta da Base Nacional Comum Curricular, em junho de 2015, e do lançamento do Portal BNCC, em julho do mesmo ano, o texto preliminar da Base foi divulgado.

Assim, em setembro de 2015, abriu-se espaço para as contribuições do público. Inicialmente programado para receber feedbacks até o dia 15 de dezembro, esse prazo acabou sendo prorrogado até 15 de março de 2016, quando a consulta pública da primeira versão foi concluída.

Em maio de 2016, a segunda versão da Base Nacional Comum Curricular foi publicada, dando início aos Seminários Estaduais realizados em todas as unidades da federação. Os 27 Seminários foram organizados e articulados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), entre os meses de junho e agosto.

Nas duas primeiras versões, a tarefa coube a um grupo de redação formado por especialistas indicados pelo MEC e por professores e técnicos de Secretarias de Educação com experiência em currículo, selecionados pelo Consed e pela Undime. O grupo de redação reuniu 116 pessoas, divididas em 29 comissões, sendo elas compostas por dois especialistas das áreas de conhecimento, um gestor de Secretaria de Educação ou professor com experiência em currículo e um professor com experiência em sala de aula.

Na terceira versão, foi instituído um comitê gestor da Base, constituído por autoridades do MEC. O comitê indicou um grupo de especialistas para revisar os documentos anteriormente, a partir dos insumos das consultas públicas e dos pareceres técnicos. A esse grupo de especialistas coube apresentar ao MEC a redação da terceira versão da Base, posteriormente enviada ao CNE.


- O portal recebeu mais de 12 milhões de contribuições e, a partir delas, o documento foi revisado. No total, houve participação de mais de 9 mil pessoas.


A terceira e última versão da BNCC


A nova versão da Base prevê que os estudantes devem, ao longo da educação básica, desenvolver competências cognitivas e socioemocionais para sua formação. No dia 06/04/2017 foi apresentado o documento da Base Nacional Comum Curricular relativo aos Ensinos Infantil e Fundamental. O documento referente ao Ensino Médio só será divulgado no segundo semestre de 2017. Nele, compreende-se as 10 competências gerais determinadas pela BNCC e consideradas fundamentais para os estudantes e essas competências serviram de referência para estruturação de toda a Base da Educação Infantil da seguinte forma:


» Organizada por campos de experiências, se baseia em seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento.

​» E em cinco campos de experiências:

A correlação da Geografia com o ensino através da BNCC


Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. Ao mesmo tempo, a educação geográfica contribui para a formação do conceito de identidade, expresso de diferentes formas: na compreensão perceptiva da paisagem que ganha significado, à medida que, ao observá-la, nota-se a vivência dos indivíduos e da coletividade; nas relações com os lugares vividos; nos costumes que resgatam a nossa memória social; na identidade cultural; e na consciência de que somos sujeitos da história, distintos uns dos outros e, por isso, convictos das nossas diferenças.


Nessa direção, a BNCC está organizada com base nos principais conceitos da Geografia contemporânea, diferenciados por níveis de complexidade. Embora o espaço seja o conceito mais amplo e complexo da Geografia, é necessário que os alunos dominem outros conceitos mais operacionais e que expressam aspectos diferentes do espaço geográfico: território, lugar, região, natureza e paisagem.


Para dar conta desse desafio, o componente Geografia da BNCC foi dividido em cinco unidades temáticas comuns ao longo do Ensino Fundamental em uma progressão das habilidades, onde uma delas terá o contato indireto do aluno com o meio agrícola, sendo:


Na unidade temática O sujeito e seu lugar no mundo, focalizam-se as noções de pertencimento e identidade.


Em Conexões e escalas, a atenção está na articulação de diferentes espaços e escalas de análise, possibilitando que os alunos compreendam as relações existentes entre fatos nos níveis local e global.


Por sua vez, na unidade temática Formas de representação e pensamento espacial, além da ampliação gradativa da concepção do que é um mapa e de outras formas de representação gráfica, são reunidas aprendizagens que envolvem o raciocínio geográ- fico.


Na unidade temática Natureza, ambientes e qualidade de vida, busca-se a unidade da geografia, articulando geografia física e geografia humana, com destaque para a discussão dos processos físico-naturais do planeta Terra.


E por fim em Mundo do trabalho, abordam-se, no Ensino FundamentalAnos Iniciais, os processos e as técnicas construtivas e o uso de diferentes materiais produzidos pelas sociedades em diversos tempos. São igualmente abordadas as características das inúmeras atividades e suas funções socioeconômicas nos setores da economia e os processos produtivos agroindustriais, expressos em distintas cadeias produtivas. No Ensino Fundamental – Anos Finais, essa unidade temática ganha relevância: incorpora-se o processo de produção do espaço agrário e industrial em sua relação entre campo e cidade, destacando-se as alterações provocadas pelas novas tecnologias no setor produtivo, fator desencadeador de mudanças substanciais nas relações de trabalho, na geração de emprego e na distribuição de renda em diferentes escalas. A Revolução Industrial, a revolução técnico-científico-informacional e a urbanização devem ser associadas às alterações no mundo do trabalho. Nesse sentido, os alunos terão condição de compreender as mudanças que ocorreram no mundo do trabalho em variados tempos, escalas e processos históricos.


Em todas essas unidades, destacam-se aspectos relacionados ao exercício da cidadania e à aplicação de conhecimentos da Geografia diante de situações e problemas da vida cotidiana, tais como: estabelecer regras de convivência na escola e na comunidade; discutir propostas de ampliação de espaços públicos; e propor ações de intervenção na realidade, tudo visando à melhoria da coletividade e do bem comum.


Na BNCC do Ensino Fundamental série final, no componente de Geografia, tem abertura para trabalhar o problema ecológico que ficou sob responsabilidade do grupo?


Diretamente, não. Esse tema fica a critério dos responsáveis pelo ensino que queiram salientar a emergência da situação de acordo com a regionalização de cada unidade de ensino.


fonte: http://appprova.com.br/bncc-base-nacional-comum-curricular/ fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/pdf/4.4.1_BNCC-Final_CH-GE.pdf


 
 
 

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